O Verão está aí a chegar, por fim estamos a desconfinar, (esperemos que em breve a um ritmo mais consensual para todos) e como seria de esperar o meu bicho da viagem não me larga!
Hoje deparei-me com algumas fotos que tirei numa das minhas últimas visitas ao Porto. Apesar de ter vivido em Viana do Castelo e ido algumas vezes passear ao Porto, desde que me mudei para Lisboa que nunca tive muita vontade de ir ao Norte, ao contrário de um dos meus irmãos que em todas as passagens de ano ia para lá. Como tinha perdido a exposição Frida Kahlo – As Suas Fotografias em Lisboa aproveitei o regresso a Portugal para fazer uma paragem no Porto, e foi amor a primeira vista! Meu deus que cidade linda!
Desde a Ribeira às ruas mais recônditas, ao contraste arquitectónico entre edifícios modernos e outros com uma fachada antiga, as cores da cidade, a simpatia e jeito único dos portuenses e a comida... meu deus a comida, mais uns dias por lá e regressava a Lisboa a rolar....
"Tu apaixonas-te por todos os lugares que visitas" - dirão vocês. Nem sempre, há lugares que têm uma energia muito própria, que nos deixa rendidos e a cidade do Porto é um deles. Se começar a falar do Alto Douro então... Ou então, eu sou mesmo uma romântica incurável e apaixono-me pelas características únicas dos locais que visito.
Durante a minha rápida visita apenas tive a possibilidade de ir a exposições e explorar um pouco a cidade. Se passarem por lá nos próximos tempos reservem pelo menos uns 4 dias (ainda assim creio ser pouco). No primeiro dia não tive dificuldade em deslocar-me porque fiquei hospedada no centro e, no dia seguinte, optei por alugar um carro (eléctrico) para poder deslocar-me para áreas mais afastadas.
A Galeria da Biodiversidade dedicada à biodiversidade é excepcional. Se forem mães/pais ou tiverem sobrinhos aconselho a levarem os vossos pequeninos, na verdade levem a família toda - a exposição é tão sensorial que é impossível não ficar impressionado e aprender no processo.
O Jardim Botânico do Porto, também na Casa Andresen, é um lugar de passagem obrigatória e, caso tenham tempo, a explorar devidamente seja porque se interessam pelas espécies diversas que lá se encontram ou se gostam de fotografar ou serem fotografados num lugar diferente e que nos permite dar azo à imaginação.
(In)felizmente não tenho fotos da exposição da Frida porque não era permitido, ainda que tivesse visto algumas pessoas a tirarem fotos eu optei cumprir as regras e desfrutar da mesma - uma das melhores exposições Dadaísta e Surrealista a que tive a possibilidade de ir também não nos era permitido fotografar e passado muitos anos ainda me recordo das obras. Adorei a exposição, a experiência de imersão... foi como se estivesse a ler trechos de um diário dela - ela foi uma mulher e artista fenomenal.
Apesar da fila enorme (talvez por estar a chuviscar) ainda consegui visitar a Torre dos Clérigos antes de seguir para o meu destino, para fazer a mala e descansar - porque bem precisava.
Como podem ver consegue-se fazer muito em cerca de 48 horas na Invicta, e antes de seguir para o aeroporto ainda tive tempo de apreciar a bela Igreja da Lapa. Tenho pena de não ter fotografado nenhuma das iguarias que experimentei, mas a comida é para ser saboreada - numa próxima vez tentarei registar, mas mais do que a francesinha acho que o polvo à lagareiro no Porto é o segundo melhor que já comi; o da minha querida mãe vem em primeiro lugar claro heheh.
Em princípio tenciono passar as férias cá dentro este ano, não só para mitigar o risco de ser infectada e transmitir a outros mas também por uma questão de princípios. E vocês, onde tencionam passar as férias este ano ?
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